terça-feira, 18 de agosto de 2015

ABRAÃO APORTOU EM HEBRON, CANAÃ. NÃO PALESTINA

 
Salomão construiu o 1º Templo em Jerusalém, o qual foi destruído pelo rei da 

Babilônia, Nabucodonosor. 

  

Com a volta do exílio babilônico, Esdras e Neemias restauram o Templo e os ritos judaicos. 


Todavia, em 70 d.C, o imperador Tito destruiu-o completamente e expulsou os judeus de Jerusalém.




Em 132 d.C  o imperador Adriano muda o nome de Jerusalém para AELIA CAPITOLINA (a Capital do Sol), com o objetivo de apagar a memória dos judeus daquela terra. A seguir, Israel foi chamado de Philistina. Como se trata de um nome latino, iniciado com a letra "P", passou ser chamada PALESTINA,  "terra dos filisteus".

Deus não poderia ser mais claro ao dizer que os verdadeiros herdeiros da terra de Israel seriam escravos numa terra estranha por 400 anos, antes de serem levados de volta à Terra Prometida. Isso nunca aconteceu com os árabes. Nessa época eles ainda não eram um povo identificável, mas viviam como nômades dispersos que só assumiram a sua identidade como povo séculos mais tarde - e não em Canaã mas na Península Arábica.

Havia duas razões para os filhos de Israel permanecerem 400 anos no Egito. Em primeiro lugar, durante esse tempo como escravos, eles não fizeram casamentos mistos com os egípcios a quem serviam - nem com qualquer outro não-judeu. Deste modo, eles se tornaram uma etnia identificável que foi levada em massa para a Terra Prometida, e nós sabemos quem são eles hoje.

Os descendentes de Ismael, por outro lado, casaram-se com os descendentes de Midiã (filho de Abrão com sua segunda mulher, Quetura), de modo que o termo "midianita" era usado como sinônimo de "ismaelita" (Jz 8:8, 12, 22, 24).

Os ismaelitas também se misturaramcom os edomitas, descendentes de Esaú  (Gn 28:9) que se casaram com os heteus (Gn 26:34). Os árabes eram um povo nômade que tinha a tendência de fazer casamentos mistos com as nações entre as quais vagavam, com quem tinham relações comerciais e, mais tarde, com as que conquistaram.

Em segundo lugar, Deus disse a Abraão:

"Não se encheu a medida da iniquidade dos amorreus" (Gn 15:16). 

Deus não iria varrer os cananeus do mapa simplesmente para dar a sua terra aos judeus. Ele só faria isso por causa da maldade daquele povo. Em quatrocentos anos, sua maldade teria alcançado um nível tão alto que o Senhor, por causa da Sua justiça, seria forçado a destruí-los como havia feito com Sodoma e Gomorra. E Ele usaria o Seu Povo escolhido, liberto da escravidão egípcia, para executar Seu juízo. Foi o que aconteceu.


 Túmulo de Sara e dos Patriarcas em Hebron, Canaã.

Depois disso, Canaã ficou conhecida como a terra de Israel, nome pelo qual é chamada trinta vezes na Bíblia. De Jerusalém, seus reis governaram um vasto império que se estendia desde o Sinai,até o Eufrates. Israel foi o único Estado soberano unido que já existiu na região hoje chamada de "Palestina". Portanto,  por 300 anos antes de serem escravizados no Egito e cerca de mil anos depois (num total de 1300 anos), os judeus habitaram em sua própria terra, a terra de Israel, antes que Jerusalém fosse destruída pelos babilônios. É um insulto ao Deus de Israel e ao Seu povo escolhido chamar a Terra Prometida de "Palestina".



FONTE:
Dave Hunt - O Dia do Juízo ! O Islã, Israel e as Nações, páginas 77/78 - Actual Edições.
Curso de Teologia da restauração - CATES. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário