Zacarias 12:6 Naquele dia, porei os chefes de Judá como um braseiro ardente debaixo da lenha e como uma tocha entre a palha; eles devorarão, à direita e à esquerda, a todos os povos em redor, e Jerusalém será habitada outra vez no seu próprio lugar, em Jerusalém mesma.
Foi exatamente isso que aconteceu, para surpresa e desgosto do mundo. Deus diz farei ... porei ..., reportando-se ao final dos tempos.
Deus está agindo na Terra para preparar o cenário para o juízo sobre as nações. Aqueles que se recusam a reconhecer a operação da mão de Deus colherão as consequências de sua incredulidade diante das evidências irrefutáveis.
Na Guerra de Yom Kippur, em outubro de 1973, os exércitos árabes do Egito e da Síria apanharam Israel completamente desprevenido.
A maior parte do contingente militar de israel estava de folga, celebrando o maior feriado judaico.
Oitenta mil egípcios dominaram os quinhentos israelenses que defendiam o canal de Suez, enquanto mil e quatrocentos tanques sírios varriam as Colinas de Golan, com apenas um tanque israelense de serviço para enfrentá-los.
O sucesso inicial dos agressores, quando Israel ainda tentava moblizar seus militares e reservistas, deixou o mundo árabe tão eufórico que mais oito países árabes correram para se juntar ao massacre.
Em vez de enviar suprimentos militares para israel imediatamente, os Estados Unidos deram a desculpa de que precisavam agir com cautela para não irritar os árabes, evitando, assim, uma crise no fornecimento do petróleo. Além disso, eles alegaram que nenhuma empresa aérea estaria disposta a entrar na zona de guerra para levar suprimento algum, nem mesmo as peças sobressalentes que Israel estava implorando. Naquela época, havia negociações sobre a questão do petróleo, em Viena. Qualquer país que ajudasse Israel na guerra teria que enfrentar um embargo de petróleo.
Israel teve cerca de três mil mortos - uma percentagem enorme de sua população, que seria equivalente a cento e cinquenta mil mortos para os Estados Unidos. Não fosse uma série de acontecimentos que só podemos chamar milagres, Israel não teria sobrevivido.
O professor de história David A. Rausch escreve:
"O rei Hussein da Jordânia enviou dois de seus melhores regimentos blindados para a Síria. A Arábia Saudita e o Kuwait arcaram com o altíssimo custo financeiro da ofensiva, enviando milhares de soldados para lutar contra os israelenses. O Kuwai emprestou ao Egito seus jatos Lightning, de fabricação britânica. O presidente da Líbia, Muammar Khadafi, cedeu quarenta caças Mirage III, de fabricação francesa, e cem tanques. Caças MiG, tanques e divisões de infantaria do Iraque lutaram nas colinas de Golã, enquanto um esquadrão de jatos Hunter iraquianos foi utilizado pelo Egito.
Os árabes tinham certeza de que conseguiriam a extinção do Estado judeu e a "libertação" da Palestina. Esse foi o momento em que Israel esteve mais perto da derrota. Mas, quando a guerra acabou, as divisões de tanques israelenses estavam nos subúrbios de Damasco e do Cairo, e poderiam ter tomado essas cidades, se não tivessem sido chamadas de volta por questões políticas.
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