domingo, 6 de setembro de 2015

QUANDO O MESSIAS VOLTAR



Yeshua reinará com justiça.
(Is 2:3, 4; 11:2-5) 

Seu reino será literal e universal.
(Zc 14:9-11; Ez 37:24, 25; Dn 7:14-27; Lc 1:31, 32)

Yeshua reinará literalmente.
(Gn 49:10; Is 1:26; Dn 7:27 , cumprindo Fp 2:10, 11)



 O Templo será edificado.
(Ez 37:26-28; 40-44; Zc 6:12, 13, 15) e Jerusalém será ampliada.


Alguns sacrifícios terão a participação de gentios.
(Zc 14:16-19; Is 66:21-23 e Hb)

Jerusalém será Sede do Governo mundial.
(Is 2:3; 60:3 66:20; Jr 3:17; Zc 8:3, 22, 23; 14:16) sacrifícios de ações de graça, exclusivamente.

 Haverá longevidade, prosperidade e saúde.
(Is 65:20; 33:24; 35:1, 2; Ez 47:9)



As águas do Planeta serão revitalizadas.
(Is 30:23,24, 35:7)

Os judeus tomarão posse de toda a Terra Prometida.
(Gn 15:18; Ex 13:31)



A piedade prevalecerá.
(Sl 22:27; 102:15, 22)


As nações irão a Jerusalém buscar a lei do Senhor.
(Is 2:3)

Haverá paz e justiça pela autoridade e presença de Yeshua.
(Mq 4:3; Zc 9:10)


Haverá total desarmamento.
(Is 2:4)




O solo será fértil.

 (Am 9:14; Is 35:1, 6)
Am
14  E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto.








Is 35
1  O DESERTO e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.
6  Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.


A Festa de Sucot será celebrada.
(Zc 14:16)




ESCATOLOGIA JUDAICA

A vinda do Mashiach (Messias) é o grande evento esperado pela nação judaica.

A Torá não traz uma doutrina clara acerca da eternidade. Por quê ? A Torá foi dada ao povo de Israel, com o objetivo de cuidar da vida na Terra, com preceitos que visam a qualidade de vida do judeu e da Humanidade, em todas as nações, daqueles que se achegam a Israel.

Na Tanach (Bíblia) todos os profetas falam no Messias.


Maimônides, foi quem compilou os 613 mandamentos da Torá como também os 13 pilares da fé judaica.


1. O primeiro (e imutável) princípio da fé judaica: em Bereshit (Gênesis) não se prova a existência de Deus.  
É ponto pacífico para a fé judaica. "No princípio, fez Deus o céu e a terra". Ponto.

2. Segundo princípio: Deus é um e único; Ele é o El Elion, o Criador.
Este princípio contrasta com a ideia de Trindade, cunhada pela igreja católica romana, no Concílio papal de Neiceia. Para o judeu, conceber a trindade é politeísmo.

3. Terceiro princípio: Deus é imaterial. Deus é Espírito. A nossa semelhança com Deus é exclusivamente espiritual.

4. Quarto princípio: Deus é eterno.

5. Quinto princípio: Devemos orar exclusivamente a Deus.

6. Sexto princípio: Os profetas   falaram a verdade.

7. Sétimo princípio: Moisés foi o maior profeta em importância.
Este princípio é contraditório, uma vez que o próprio Moisés anunciou a vinda de um Profeta maior do que ele e a este deviam ouvir (Dt 18:15). 

"O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos. Como eu, a ele ouvireis". (assim como ouves a mim)

8. Oitavo princípio: A Torá escrita e oral foi dada a Moisés (tradição oral).

9. Nono princípio: Não haverá outra Torá.

10. Décimo princípio: Deus conhece o pensamento e as ações do homem.

11. Décimo primeiro princípio: Deus recompensa os bons e pune os maus.

12. Décimo segundo princípio: O Mashiach virá (não importa se passou 4.000 ou 6.000 anos da promessa).

13. Décimo terceiro princípio: Os mortos serão ressuscitados.


O MESSIAS 

O apogeu da cultura judaica se dará na vinda do Messias, que inaugurará uma nova era de grandeza material. Israel será a principal nação da Terra. As nações que não subirem a Israel na Festa de Sucot para adorar a Deus, não verão chuva e sofrerão de escassez e fome.
 
Amós 4
7  Além disso, retive de vós a chuva quando ainda faltava três meses para a ceifa; e fiz que chovesse sobre uma cidade, e não chovesse sobre a outra cidade; sobre um campo choveu, mas o outro, sobre o qual não choveu, secou-se.

Quando Israel era oprimido pelo inimigo, tinham sua esperança reavivada na vinda do Messias. Quando vivia no apogeu, esquecia-se dessa promessa.

O Messias era parte do plano do Criador, desde o início do universo (nisto, os Rabinos concordam unanimemente).

Haverá um período de sete anos que precederá a vinda do Messias, com relação a sinais. 

 1º ano - instabilidade no clima da Terra;
2º ano - a fome irá aumentar;
3º ano - pessoas ausentar-se-ão da Torá;
4º ano - terá abundância para os que tiverem recursos e escassez para o pobre, que terá fome.
5º ano - haverá abundância e, porque estarão fartos, retornarão à Torá;
6º ano - serão ouvidas vozes do céu;
7º ano - guerras e então o Filho de Davi virá.

Sua vinda não pode ser prevista, se não através dos sinais acima.
Inaugurará uma era que afetará a conduta das pessoas e da própria natureza. O grão produzirá após um mês de cultivo e as árvores darão frutos em dois meses. Não haverá mais opressão sobre Israel e o Mashiach restaurará a posição de eminência, dada por Deus.

O Mashiach reunirá as tribos de Israel, que precederá a restauração da cidade santa e do templo. Jerusalém será restaurada.
O novo templo servirá apenas para sacrifícios de ações de graça  e não mais para expiação de pecados. Os justos ressuscitarão para desfrutar da felicidade reinante na Terra, na presença do Mashiach.

Na visão rabínica, a era messiânica será um período transitório entre este mundo e o que há de vir, a era duradoura. O mundo será mais iluminado. Sairá um rio de Jerusalém. Não haverá lixo no mundo.



Fonte: A Escatologia Judaico-Messiânica

SALMO 23:4, 5

É sabido que os hebreus foram desobedientes, adoraram a deuses falsos, abraçaram os costumes das nações e, por consequência, foram severamente castigados no cativeiro babilônico.


Salmos 23

4  Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

No cativeiro babilônico os hebreus encontravam-se no vale das sombras da morte e Deus os salvou. Israel foi arrasado pelos romanos, peregrinaram na diáspora, foram perseguidos, discriminados, quase dizimados mas lograram - pela graça de Deus - fazer a sua "aliah" (retorno à casa dos seus ancestrais). Assim não fosse, seria impossível o retorno do Messias de Israel.
 
Ezequiel 34
5  Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.

Israel virou bode expiatório de todas as calamidades que ocorriam no universo.

Lucas 21

24  E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
 

 
O Pastor os deixou temporariamente (sem ter-lhes esquecido), a Sua mensagem chegou aos gentios porém, a promessa de paz e prosperidade feita através do profeta Jeremias (Jr 33:7, 8), ou seja, "restaurarei a sorte de Israel (Judá) e os edificarei como no princípio", permanece. Porque Deus cumpre a Sua palavra.


Jeremias 33

7  E removerei o cativeiro de Judá e o cativeiro de Israel, e os edificarei como ao princípio.
8  E os purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim; e perdoarei todas as suas maldades, com que pecaram e transgrediram contra mim;



Quando os hebreus chegaram na terra de Canaã, liderados por Josué, só encontraram inimigos. Afinal, havia uma promessa de Deus ! A terra prometida seria entregue a eles, a despeito de tudo e de todos.


Sl 23:5 - preparas-me uma mesa na presença dos meus inimigos !

Um dia após o renascimento de Israel, em maio de 1948, o povo foi atacado por um poderio bélico cem vezes superior; isto é, o Senhor lhes dá aterra na presença de todas as nações inimigas.

 


Com que objetivo eles estão voltando maciçamente da diáspora ?


Ezequiel 37
24  E meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor; e andarão nos meus juízos e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
25  E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
26  E farei com eles uma aliança de paz; e será uma aliança perpétua. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
27  E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
28  E os gentios saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.


O povo voltou para Israel e Jesus voltará.


Salmos 23

5  Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos (Irã, Egito, Síria, Jordânia ...), unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
 
 

Quando isto acontecer, a terra estará totalmente edificada, verde, próspera e pujante.




Assim que Jesus voltar, o povo escolhido de Deus será perdoado e o reconhecerá como o Messias de Israel. Enfim, um reino de sacerdotes e uma nação santa (Ex 19:6).
Maranatha !



 






FONTE:
Congresso realizado em Israel pela Chamada da Meia Noite - Israel Ontem, Hoje e Eternamente. Palestra do Pr. e Diretor da Chamada na Suíça, Norbert Lieth



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

SALMO DE DAVI 23:2, 3


Como já foi dito, "O Senhor é meu Pastor" é uma declaração que não é exclusiva à pessoa do rei Davi mas é extensiva a Israel. No Velho Testamento vemos constantemente que o Senhor é pastor de Israel.

Salmos 78 

52  Mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os guiou pelo deserto como um rebanho.


Deitar-me faz em pastos verdejantes. Qual o objetivo de Deus para com o Seu povo ? Aonde Ele intentava levá-los ? Onde ficam estes pastos verdejantes ? Ficam na Terra Prometida, onde mana leite e mel.

Levítico 

E a vós vos tenho dito: Em herança possuireis a sua terra, e eu a darei a vós, para a possuírdes, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos.
 

 Esta terra, Canaã, devia ser o seu pasto verdejante.

Sl 23:3
Refrigera-me a  alma; leva-me para águas tranquilas (de descanso).
Quando Josué fez o povo atravessar o Jordão e entrar na Terra Prometida, nada lhes faltou. Tudo se cumpriu dentro do cronograma de Deus.

Josué 21:43-45

43  Desta maneira deu o Senhor a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela.
44  E o Senhor lhes deu repouso de todos os lados, conforme a tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus inimigos pôde resisti-los; todos os seus inimigos o Senhor entregou-lhes nas mãos.
45  Palavra alguma falhou de todas as boas coisas que o Senhor falou à casa de Israel; tudo se cumpriu.


O PROPÓSITO DE DEUS

E por que Deus os conduziu a essa terra, vencendo os inimigos ? Para que o Messias nascesse ali e lhes dar descanso espiritual, paz no coração e rios de águas vivas. Josué não alcançou isso; foi um pré-descanso sabático. Mas ainda não aquele descanso especial do Reino Messiânico, que chegará quando Jesus voltar. A entrada no descanso de Deus pela fé, como diz Hb 4:8-10.


Hebreus 4:8-10

8  Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia.
9  Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.
10  Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.

João 7:38, 39a

38  Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
39  E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; 

 Vinde a mim todos que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei (Mt 11:28).

 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A RELAÇÃO DO SALMO 23 E ISRAEL

Através do Sl 23, escrito pelo rei e também profeta, Davi (At 2:30), podemos percorrer o caminho de Israel, desde a sua eleição, até antever a sua morada na Casa do Pai, na eternidade.

Sl 23:1 - O Senhor é meu pastor e em nada me faltará. 


E "em  nada" o Senhor me faltará; estará sempre presente. Jesus perguntou aos seus discípulos: "alguma vez lhes faltou alguma coisa" ? Os discípulos não eram homens ricos. Não existe evangelho da prosperidade ! "Deixe tudo que é seu e siga-me". O convite era feitos nestes termos.



Podemos perguntar: em que altura da História, Deus tornou-se pastor para Israel e este, Israel, rebanho de Deus ? Foi no Egito. Inicialmente, com José, depois veio a sua família - composta de 70 almas (pessoas) e, ao final, com 600.000 homens, perfazendo 2 a 3 milhões de hebreus, somados mulheres e crianças.


O Salmo 80:1, diz: "dá ouvidos oh pastor de Israel, tu que conduzes a José como um rebanho. Tu que estás entronizado acima dos Querubins".



Nada lhes faltou, suas sandálias não se gastaram, suas vestes não se estragaram; não lhes faltou água brotada da rocha e tampouco alimento e codornizes em sua peregrinação por 40 anos no deserto, sob o cajado de Moisés, também chamado de cajado de Deus.


Eis que, de repente, um homem de 30 anos desponta em Israel e diz:
"Eu sou o bom pastor" !!!

Como ? Pode vir algo bom de Nazaré ? Jo 1:41

Felipe encontrou Natanael e disse-lhe: achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei; e a quem se referiram os profetas: Jesus, o nazareno, filho de José. Perguntou-lhe Natanael: e de Nazaré pode sair alguma coisa boa ? Respondeu-lhe Felipe: vem e vê ...

Sim, entronizado acima dos Querubins. Um unidade com Deus.

Diz o Salmo 95:7
Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão.

Dt 2:7, diz: "coisa alguma te faltou": uma coluna de fogo; uma nuvem; era a rocha que os seguia através de Moisés e Arão; o cajado de Moisés.


Imaginem a quantidade de alimento aquela multidão consumia. O equivalente a um trem de carga repleto, com 3 Km de extensão, diariamente.
"O Senhor é meu pastor e em nada me faltará.

Pedro e Tiago abandonaram suas profissões para seguir a Jesus e nada lhes faltou (Mt 4:18-20).

O Senhor é meu pastor e, em nada me faltará ...


terça-feira, 18 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DE HEBRON PARA ISRAEL

Sara morreu aos 127 anos de idade (Gn 23:1), 37 anos depois de dar à luz Isaque. Abraão vivia há mais de setenta anos em Hebrom, na terra de Canaã. Ele comprou a caverna de Macperla, que pertencia a Efrom (Gn 23:1-20), o heteu, e ali  sepultou Sara. Trinta anos depois, aos 175 anos de idade, Abraão morreu e foi sepultado em Macpela, ao lado de Sara. Após a morte de Abraão, Isaque continuou vivendo em Hebrom, na terra de Canaã, por mais 110 anos. Ismael nunca viveu ali, depois de adulto. Um por um, Isaque, Rebeca, Jacó e Lia morreram e foram sepultados no túmulo da família, na caverna de Macpela - mas não Ismael. Nenhum árabe ou muçulmano foi jamais sepultado naquele lugar.



Davi foi primeiramente coroado em Hebrom, onde reinou sobre Judá durante sete anos e meio, antes de transferir o seu trono para Jerusalém.

 



Hebrom tem uma importância muito grande para os judeus. Apesar disso, os muçulmanos construíram uma mesquita em Macpela, alegam que o sepulcro dos patriarcas judaicos lhes pertence e têm assassinado e expulsado judeus de Hebrom; proíbem o acesso de judeus ao sepulcro (para manter o acesso aberto aos judeus é necessária a presença de soldados israelenses com equipamento de guerra), e estão determinados a tornar aquela região tão livre de judeus quanto a Alemanha nazista. Eles também insistem na alegação falsa de que Jerusalém e toda a terra de Israel lhes pertenceram, que nenhum judeu jamais viveu ali e que os israelenses estão ocupando território árabe!

Abraão, Isaque e Jacó juntamente com seus familiares viveram por mais de trezentos anos em Hebrom, na terra de Canaã (hoje Transjordânia), que Deus havia prometido a eles e à sua descendência. Nunca houve árabes vivendo naquela região até a invasão de Israel pelos muçulmanos, no século VII d. C.



Jacó e sua família mudaram-se temporariamente para o Egito por causa da fome que assolou Canaã. Seus descendentes permaneceram no Egito por 400 anos e se tornaram escravos do egípcios. Depois foram levados de volta para conquistar Canaã, como Deus havia predito, confirmando-os como herdeiros das promessas de Deus a Abraão (Gn 15:13, 14).

A OLP alega que Hebrom, uma cidade  que  tem nenhuma ligação com o Islã, pertence aos muçulmanos, e insiste na remoção de todos os judeus que vivem ali. Na realidade, Hebrom é um dos locais mais sagrados para os judeus. Nenhum ancestral dos "palestinos" foi enterrado em Hebrom, muito menos na caverna de Macpela. Ismael está enterrado a muitos quilômetros de distância.

Apesar de periodicamente serem acossados por invasores, os judeus estão em Hebrom há três mil anos. No século VII os árabes invadiram a região e começaram a hostilizar os judeus por não se converterem ao islamismo.

Em 1929 houve uma violenta perseguição, onde sessenta e sete judeus foram assassinados, só em Hebrom, e o resto foi obrigado a fugir. Jovens desarmados que estudavam em cursos de formação de rabinos foram assassinados. Casas de famílias judaicas foram atacadas e os seus ocupantes assassinados. As sinagogas foram profanadas.

Hebrom, que tinha sido habitada exclusivamente por judeus durante séculos, tornou-se, pela primeira vez na história, uma cidade só de árabes.

Anos mais tarde, cautelosos e temerosos, alguns judeus começaram retornar para uma   de suas mais mais sagradas cidades, onde estão enterrados os seus patriarcas. Então, veio a guerra de 1948, quando Israel, aceitando a partilha estabelecida na Resolução 181 da ONU, declarou sua independência e foi atacado pelos exércitos regulares de seis nações árabes. A Jordânia capturou a Margem Ocidental e, com ela, Hebrom. 

Isso foi mais um desastre para os moradores judeus que estavam tentando se reassentar em Hebrom. Todos foram expulsos sumariamente. 



FONTE:
O Dia do Juízo ! Dave Hunt, Actual Edições. 

ABRAÃO APORTOU EM HEBRON, CANAÃ. NÃO PALESTINA

 
Salomão construiu o 1º Templo em Jerusalém, o qual foi destruído pelo rei da 

Babilônia, Nabucodonosor. 

  

Com a volta do exílio babilônico, Esdras e Neemias restauram o Templo e os ritos judaicos. 


Todavia, em 70 d.C, o imperador Tito destruiu-o completamente e expulsou os judeus de Jerusalém.




Em 132 d.C  o imperador Adriano muda o nome de Jerusalém para AELIA CAPITOLINA (a Capital do Sol), com o objetivo de apagar a memória dos judeus daquela terra. A seguir, Israel foi chamado de Philistina. Como se trata de um nome latino, iniciado com a letra "P", passou ser chamada PALESTINA,  "terra dos filisteus".

Deus não poderia ser mais claro ao dizer que os verdadeiros herdeiros da terra de Israel seriam escravos numa terra estranha por 400 anos, antes de serem levados de volta à Terra Prometida. Isso nunca aconteceu com os árabes. Nessa época eles ainda não eram um povo identificável, mas viviam como nômades dispersos que só assumiram a sua identidade como povo séculos mais tarde - e não em Canaã mas na Península Arábica.

Havia duas razões para os filhos de Israel permanecerem 400 anos no Egito. Em primeiro lugar, durante esse tempo como escravos, eles não fizeram casamentos mistos com os egípcios a quem serviam - nem com qualquer outro não-judeu. Deste modo, eles se tornaram uma etnia identificável que foi levada em massa para a Terra Prometida, e nós sabemos quem são eles hoje.

Os descendentes de Ismael, por outro lado, casaram-se com os descendentes de Midiã (filho de Abrão com sua segunda mulher, Quetura), de modo que o termo "midianita" era usado como sinônimo de "ismaelita" (Jz 8:8, 12, 22, 24).

Os ismaelitas também se misturaramcom os edomitas, descendentes de Esaú  (Gn 28:9) que se casaram com os heteus (Gn 26:34). Os árabes eram um povo nômade que tinha a tendência de fazer casamentos mistos com as nações entre as quais vagavam, com quem tinham relações comerciais e, mais tarde, com as que conquistaram.

Em segundo lugar, Deus disse a Abraão:

"Não se encheu a medida da iniquidade dos amorreus" (Gn 15:16). 

Deus não iria varrer os cananeus do mapa simplesmente para dar a sua terra aos judeus. Ele só faria isso por causa da maldade daquele povo. Em quatrocentos anos, sua maldade teria alcançado um nível tão alto que o Senhor, por causa da Sua justiça, seria forçado a destruí-los como havia feito com Sodoma e Gomorra. E Ele usaria o Seu Povo escolhido, liberto da escravidão egípcia, para executar Seu juízo. Foi o que aconteceu.


 Túmulo de Sara e dos Patriarcas em Hebron, Canaã.

Depois disso, Canaã ficou conhecida como a terra de Israel, nome pelo qual é chamada trinta vezes na Bíblia. De Jerusalém, seus reis governaram um vasto império que se estendia desde o Sinai,até o Eufrates. Israel foi o único Estado soberano unido que já existiu na região hoje chamada de "Palestina". Portanto,  por 300 anos antes de serem escravizados no Egito e cerca de mil anos depois (num total de 1300 anos), os judeus habitaram em sua própria terra, a terra de Israel, antes que Jerusalém fosse destruída pelos babilônios. É um insulto ao Deus de Israel e ao Seu povo escolhido chamar a Terra Prometida de "Palestina".



FONTE:
Dave Hunt - O Dia do Juízo ! O Islã, Israel e as Nações, páginas 77/78 - Actual Edições.
Curso de Teologia da restauração - CATES.